Quando se viaja sozinho pelas imagens que perduram as evocações ganham um modo tão real A mancha ténue dos arbustos indica o caminho para o regresso que nunca há o mar ficou de repente perto sobre esta praia travámos lutas para as quais só muito depois encontramos um motivo era à pedrada que nos defendíamos do riso mais inocente ou de um amor Mas aquilo que nunca esquecemos deixa de pertencer-nos e nem notamos Estamos sós com a noite para salvar um coração José Tolentino de Mendonça